GE-NEWS - VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER! JEREMIAS FONTOURA O CONSELHEIRO

O AMBIENTE FAMILIAR – A  CASA É  LUGAR MAIS 
INSEGURO PARA A MULHER
Rompendo o Muro do Silêncio
“Erga a voz em favor dos que não podem se defender-se, seja
o defensor de todos os desamparados, defenda os direitos
dos pobres e dos desamparados.” Provérbios 31 8,9b.
Esta é uma triste realidade - O índice alto Brasil afora.
A  cada quatro minutos uma mulher é vítima de agressão..
                                                                   “É tempo de unirmos  força contra a violência.                                                                                                    Toda e qualquer forma de violência deve ser coibida pelo estado, repelida pela sociedade e combatida pela família.
“Homem que bate em mulher,  machuca  a família inteira” - A violência doméstica antecede o homicídio. A maior parte dos casos de homicídio de mulheres no Brasil,  são cometidos em casa, o mesmo local onde ocorre a violência física. A violência contra a mulher no país está arraigada e é perpetuada em família, independentemente das classes sociais.
Isso só acontece com quem se submete a essa cultura em que o homem pode bater na mulher e, inclusive, matá-la. Mulher também agride e até mata, mas o índice é ínfimo em relação ao comportamento machista, de gênero.  Para a mulher vítima, seja por dependência afetiva ou financeira, é difícil romper essa barreira o muro  do silêncio. Infelizmente muitas sofrem agressões, abuso de toda ordem, e não saem de casa porque não têm para onde ir. Não há politicas públicas para a proteção integral. Leis até existe, mas a leis por si só não garante a proteção física. Medida protetiva é paliativo. A violência no Brasil é cíclica. Vem se perpetuando através das gerações. Mas podemos modificar criando uma cultura bons trato em família  para romper com o silêncio... Denunciando, orientando as vítima!
DISQUE DENÚNCIA  - DISQUE   180 
Paraná é o terceiro estado no ranking  da violência contra a mulher

Estado tem 6,3 mulheres assassinadas por 100 mil habitantes femininas.

Índice é maior que a média nacional e que a taxa de países como Colômbia e Cazaquistão

Ranking da violência contra a mulher Espírito Santo - 9,4 homicídios femininos/100 mil mulheres Alagoas - 8,3 homicídios femininos/100 mil mulheres  Paraná - 6,3 homicídios femininos/100 mil mulheres 

Cidades com maior índice de mulheres assassinadas 1º Paragominas - 24,7 homicídios femininos/100 mil mulheres  2º Piraquara - 24,4 homicídios femininos/100 mil mulheres  3º Porto Seguro - 22,1 homicídios femininos/100 mil mulheres  4º Arapiraca - 21,4 homicídios femininos/100 mil mulheres  5º Patrocínio - 19,7 homicídios femininos/100 mil mulheres
O Paraná tem, ainda, cinco municípios com mais de 26 mil habitantes entre os 50 com mais casos de assassinatos de mulheres em relação à própria população feminina. Piraquara, na região metropolitana, ocupa o segundo lugar no ranking, com 11 mulheres vítimas de homicídio e taxa de 24,4 casos por 100 mil habitantes do sexo feminino. As outras cidades paranaenses da lista são Araucária (22º lugar), Fazenda Rio Grande (32º lugar), Telêmaco Borba (39º) e União da Vitória (46º).
Curitiba aparece em 59º lugar no rol. De acordo com o estudo, a capital paranaense teve taxa de 4,7 mulheres assassinadas por 100 mil (95 homicídios) 48% das mulheres agredidas declaram que a violência aconteceu em sua própria residência;  no caso dos homens, apenas 14% foram agredidos no interior de suas casas (PNAD/IBGE, 2009). 3 em cada 5 mulheres jovens já sofreram violência em relacionamentos, aponta nov/2014). 56% dos homens admitem que já cometeram alguma dessas formas de agressão: xingou, empurrou, agrediu com palavras, deu tapa, deu soco, impediu de sair de casa, obrigou a fazer sexo.  77% das mulheres que relatam viver em situação de violência sofrem agressões semanal ou diariamente. Em mais de 80% dos casos, a violência foi cometida por homens com quem as vítimas têm ou tiveram algum vínculo afetivo: atuais ou ex-companheiros, cônjuges, namorados ou amantes das vítimas.
Pesquisa mostra os números da violência doméstica no Brasil
Para 42% dos entrevistados, a justiça é muito lenta.  

54% conhecem mulher que já foi agredida por parceiro.

No levantamento feito pelo Data Popular, a pedido do Instituto Patrícia Galvão, 75% dos entrevistados disseram que as agressões nunca ou quase nunca são punidas; 42% acham que a justiça é lenta; 54% conhecem alguma vítima de violência; 29% consideram a pena pequena e 66%  acreditam que o constrangimento ainda é uma barreira e que a vítima tem vergonha que saibam da violência.
Embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), ainda assim, hoje, contabilizamos 4,4 assassinatos a cada 100 mil mulheres, número que coloca o Brasil no 7º lugar no ranking de países nesse tipo de crime.
“Homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia”
 Concordaram com esta afirmação, total ou parcialmente, 91% dos entrevistados em maio e junho de 2013 pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada); ao mesmo tempo, 26% concordam que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. Isso mostra que a violência por ideologia de gênero é forte em nossa cultura.
Como proceder em caso de agressão ou ameaça: Primeiramente, a mulher deve fazer um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil. Com isso, a mulher será requerida a fazer um exame pericial.  Após feita a pericia, a vítima deve retornar a delegacia para iniciar o inquérito policial que investigará o caso. . Se a vítima estiver ameaçada ou em situação de vulnerabilidade social; ela deve solicitar uma Medida Protetiva, que será analisada pela autoridade policial.
Homem que bate em mulher,  machuca  a família inteira.Considerando a família como: uma célula,  um embrião da sociedade; quando esta é ferida física e ou psicologicamente, o reflexo na sociedade é imediato, diariamente atendemos no Conselho Tutelar, crianças e adolescentes, reproduzindo comportamentos agressivos, desrespeitoso, com baixo auto estima,  com  dificuldade de aprendizado, depressivos, outras buscando saídas nas drogas; consequência do convivência em núcleo familiar conflituoso,  muitos pais dizem: “ele não aprendeu na minha casa,  comigo”; “não aprendeu comigo...  na minha família não tem ninguém assim.” É oportuno pontuar que em algum momento faltou direcionamento, orientação, referência, presença paterna, materna, pais que ao invés de dar tempo, exemplo, valorizar a existência da criança, se preocupa em recompensar com vida fácil, muitos dizem “me mato de trabalhar para dar do bom e do melhor; nunca bati, nunca faltou nada!” Esse tipo de recompensa não educa e não prepara para a vida.
É oportuno destacar que a priori, salvo raras exceções, em alguns aspectos de saúde, nenhuma criança nasce com desvio de condutas como: ladrão, agressivo,  usuário de drogas, corrupto... Elas aprendem dentro de nossas casas com nossas famílias se não diretamente,  de forma indireta. Hoje vaga em CMEI (creche) é um direito da criança assegurado por lei, mas vem sendo tratado como necessidade para os pais ou responsáveis, raramente recebemos alguém dizendo: quero que meu filho desfrute do convívio social e comunitário com outras crianças e adultos diferentes da família. As pessoas dizem: “eu preciso trabalhar e não tenho com quem deixar...” é uma necessidade. E a educação do filho ou pupilo é terceirizada. Em muitos casos não conseguem a vaga, quando não há família extensa, ou cuidadores (as) de confiança,  a criança vive em situação de risco para a violência e vulnerabilidade social, o dia todo, quando a família se reúne, as poucas horas de convívio, vão para entretenimento em rede social, televisão uso de álcool e ou drogas,  violência física, psicológica, o convívio com drogas lícitas e ou ilícitas é o grande vilão. Estamos formando uma sociedade doente. Quantas famílias necessitando que atendimento para saúde mental, e as políticas de saúde pública são insuficiente e em muitos casos inexistentes. Dependência de substâncias psicoativas (drogas),  hoje é uma epidemia. E não temos política pública para criança e adolescente no mínimo  suficiente.  A violência doméstica é uma cultura social antiga e com os avanços tecnológicos, parece que estas situações caminham na contra mão. Lembrando que todos nós estamos inseridos neste contexto se não direto, indiretamente. Não há como não ter contato, ou conhecimento desta realidade. É neste ambiente que nossas crianças estão se desenvolvendo.
. Ligue 180 realizou mais de 1.000.000 (um milhão) de atendimentos a mulheres em 2016 - A Central de Atendimento à Mulher, mais conhecida como Ligue 180, realizou, em 2016, o recorde de 1.133.345 atendimentos a mulheres em todo o País. O número foi 51% superior ao registrado no ano de 2015, quando 749.024 mulheres foram atendidas pela central.
O número foi 51% superior ao registrado no ano de 2015, quando 749.024 mulheres foram atendidas pela central por Portal Brasil publicado: 07/03/2017 21h21
Mulheres negras representam a maioria das vítimas (60,53%), seguidas pelas mulheres brancas (38,22%), amarelas (0,76%) e indígenas (0,49%). E em 65,91% dos casos, as violências foram cometidas por homens com quem as vítimas têm ou tiveram algum vínculo afetivo: atuais ou ex-companheiros, cônjuges, namorados ou amantes das vítimas.
Os dados também apontam para uma triste realidade – a violência de gênero que marca, mutila e mata milhares de brasileiras no âmbito doméstico e familiar também alcança os filhos e filhas das brasileiras. Com funcionamento 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, o Ligue 180 pode ser acionado de qualquer lugar do Brasil.
Ligue 180: as mentiras e verdades do debate sobre a violência de gênero por Luisa Bustamante 09.03.2017 | 15H03.
O número de denúncias de violência contra a mulher praticamente dobrou em um ano. Isso é o que mostra o mais recente balanço feito pelo Ligue 180, a central de atendimento à mulher mantido pelo governo federal. Segundo o documento divulgado na quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, os relatos de agressão pularam de 76.651 em 2015 para 140.350 em 2016 – um aumento de 83%. No ano passado, o Ligue 180 chegou a receber 1,133 milhão de ligações, 50% a mais do que ao ano anterior. As denúncias mostram que também subiram o total de relatos de mulheres vítimas de cárcere privado e de estupro.
Com base nesse relatório, a Lupa preparou uma série de checagens para mostrar o que é verdadeiro e falso quando o assunto é a violência contra as mulheres.
Veja o resultado:
“Mulheres em situação de violência dependem financeiramente dos Agressores” Dos casos relatados ao Ligue 180, somente 36,63% das mulheres vítimas dependiam financeiramente dos agressores. Outras 63,37% se consideravam independentes economicamente deles. FALSO

“A violência contra a mulher atinge mais as negras” Segundo o último balanço do governo, 60,53% das denúncias de agressão registradas pelo Ligue 180 foram cometidas contra mulheres negras, sendo 49,44% contra pardas e 11,09% contra pretas. Na comparação, 38,22% dos atos violentos foram direcionadas a brancas. Um total de 0,76% a mulheres se declararam amarelas, e 0,49%, indígenas.VERDADEIRO

“Avançam as denúncias de cárcere privado”O Ligue 180 contabilizou 6.102 relatos de cárcere privado em 2016, um aumento de 54% em relação ao ano anterior. Isso significa uma média de 16,7 registros de mulheres privadas de liberdade e dispostas a registrar reclamação todos os dias. VERDADEIRO


16 mulheres denunciam ser vítimas de estupro todos os dias”De acordo com o documento, foram 7.094 denúncias de violência sexual sofrida por mulheres em todo o ano de 2016. Destes, 6.045 relatos são de estupro, o que significa uma média de 16,5 mulheres vítimas deste crime por dia no país. As notificações dessa agressão subiram 121% em relação a 2015. A violência sexual inclui também exploração sexual (711 relatos) e assédio sexual no trabalho (338 relatos). VERDADEIRO

“Os agressores são pessoas desconhecidas das vítimas”Os dados colhidos pela central de atendimento do governo federal mostram que 65,91% das denúncias recebidas são de violência cometida por companheiros ou ex-companheiros. Desses, mais da metade, 53,41%, acontecem dentro de relacionamentos que duram mais de cinco anos FALSO

“Casos de agressão contra a mulher costumam acontecer dentro de casa”A maioria dos relatos registrados pelo Ligue 180 em 2016 se referia à violência doméstica e familiar, somando 86,07% dos registros. VERDADEIRO



“Filhos também são vítimas de violência contra a mulher”Segundo o levantamento, 78,25% das vítimas de violência doméstica possuem filhos. Em 59,90% das denúncias, os filhos presenciaram a violência, sendo que em 22,27% dos casos eles também sofreram agressões.VERDADEIRO

A violência contra a mulher é esporádica”Das denúncias de agressão recebidas pelo Ligue 180, 67% aconteciam algumas vezes na semana, sendo que 37% ocorriam todos os dias.FALSO

 Inspirados na parábola do bom samaritano, sejamos ativos, promotores do amor e respeito no ambiente da família, na escola, na igreja, na comunidade, no trabalho... Atitude,  devemos usar de empatia  ao sofrimento alheiro! Ofereça ajuda, denuncie. DISQUE 180
JEREMIAS FONTOURA  CONSELHEIRO-TUTELAR COLOMBO-PR
COLABORADOR GE- NEWS
JEREMIAS FONTOURA
Rompendo o Muro do Silêncio
“Erga a voz em favor dos que não podem se defender-se, seja
o defensor de todos os desamparados, defenda os direitos
dos pobres e dos desamparados.” Provérbios 31 8,9b
GE NEWS  - AGRADECE 
GILBERTO ESPINDOLA

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