GE- NEWS CAMPANHA ROMPENDO O MURO DO SILÊNCIO!
Editada pelo Conselheiro Tutelar Jeremias Fontoura. Educador
Cristão, Cursou Pedagogia pela Universidade Castelo Branco, (ADV) - Bacharel em
Teologia, pela FACEL-Curitiba com Certificação da UFPR-Curitiba, Conselheiro Tutelar
no Terceiro Colegiado (ininterrupto)
GE News abre espaço para que o conselheiro faça uma explanação
sobre os temas que serão abordados.Jeremias Fontoura- JF
É tempo de unir forças contra a violência!
Toda e qualquer forma de violência deve ser coibida pelo estado, repelida pela sociedade e combatida pela família.
Infelizmente, todos os dias o tempo todo somos bombardeados por notícias aterradoras; pais que agridem bebês até à morte e mães que tiram a vida de recém-nascidos. Diante de tanta barbárie, nos indignamos e não conseguimos entender como um pai ou uma mãe é capaz de cometer atos tão cruéis.
Considerando que o Estado Paraná é o terceiro estado no ranking da violência contra a mulher Estado tem 6,3 mulheres assassinadas por 100 mil habitantes femininas. Índice é maior que a média nacional e que a taxa de países como Colômbia e Cazaquistão Ranking da violência contra a mulher.
A poucos meses de completar seis anos de vigência da Lei Maria da Penha, o Paraná foi apontado como a terceira unidade da federação em violência contra a mulher. Com 388 homicídios femininos registrados em 2010, o estado teve uma taxa de 6,3 assassinadas para cada 100 mil mulheres,
O índice de mulheres assassinadas no Paraná supera a média nacional, que ficou em 4,4 homicídios femininos por grupo de 100 mil. A taxa paranaense também é maior do que a de países como a Colômbia (6,2 por 100 mil mulheres), Belize (4,6) e Cazaquistão (4,3)
O Brasil somou pelo menos 175 mil casos de exploração sexual de crianças e adolescentes entre 2012 e 2016, de acordo com o balanço de denúncias recebidas pelo Disque 100 Ao todo, 67,7% das crianças e jovens que sofrem abuso e exploração sexuais são meninas contra 16,52% dos meninos. Os casos em que o sexo da criança não foi informado totalizaram 15,79%. A maioria dos casos (40%) ocorrem com crianças entre 0 a 11 anos, seguidas por 12 a 14 anos (30,3%) e de 15 a 17 (20,09%), levando em conta as denúncias do Disque 100. A maioria dos agressores são homens (62,5%) e adultos de 18 a 40 anos (42%).
Toda e qualquer forma de violência deve ser coibida pelo Estado, repelida pela sociedade e combatida pela família, principalmente em se tratando de violência de gênero: se o agredido for uma criança é agredida porque é criança e “criança tem que apanhar” ou um adolescente, “todo adolescente é rebelde e por isso; tem que apanhar...” ou porque é mulher ou o idoso têm que ser subjugados, em muitos casos esse tipo de violência é banalizada e a pessoa se sente física e ou psicologicamente incapaz de se defender.
Quando se focaliza os agentes da violência, ela pode ser estrutural, econômica, social, institucional, religiosa, policial etc. Em referência a pessoas/grupos atingidos por atos violentos, o termo aparece, em geral, junto à expressão contra, como no caso de violência contra a mulher, contra a criança e o adolescente, contra idosos, contra homossexuais, contra negros, contra índios, etc.
Quando se pretende destacar a situação geográfica, a violência pode ser definida como urbana, rural, regional, entre gangues de bairros etc.
Ainda tem- se feito diferenciações quanto ao local/espaço de ocorrência de atos violentos, aí se encontram identificadas os conceitos de violência doméstica, de violência intrafamiliar, de violência escolar.
Ao se abordar os agravos da violência sobre a pessoa, têm-se violência física, violência sexual, violência psicológica, violência moral.
É verdade que não podemos mudar o mundo mas podemos melhorar o ambiente onde convivemos a partir de atitudes simples: “Façam aos outros o que querem que eles lhes façam.”
É momento de unirmos e apresentar um posicionamento firme. Orientações por meio de órgãos competentes como: Delegacia da Mulher, Conselho Tutelar, Disque 100, Ligue 180, Ligue 181, são formas de encontrar segurança e apoio para a superação de traumas.
Se você conhece alguém que está sofrendo algum tipo de violência, abuso, negligência e tem medo, vergonha ou não sabe como denunciar ou buscar ajuda, se ofereça para ajudar, ou denuncie você mesmo, esse tipo de denúncia é tratada no anonimato, não pode ser divulgado o denunciante, acredite nas instituições e nas autoridades.
Se você tomou conhecimento de que houve ou há abuso principalmente contra criança e/ou adolescente denuncie, se o abusador mudou de endereço ou passou a frequentar outra instituição seja social ou religiosa, saiu de perto de você, isso não significa que cessou as agressões e/ou abusos; se não for denunciado a situação não for tratada, ele vai continuar livre para fazer outras vítimas.
Inspirados na parábola do bom samaritano, sejamos ativos, promotores do amor e respeito no ambiente da família, na escola, na igreja e na comunidade!
Rompendo
o Muro do Silêncio
“Erga a voz em favor dos que não podem se defender-se, seja o
defensor de todos os desamparados, defenda os direitos dos pobres e dos
desamparados.” Provérbios 31 8,9b.
GE News gerenciador Gilberto Espindola, agradece colaborador Jeremias Fontoura.
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