GE NEWS ARTISTAS COLOMBENSES FINALISTAS DE PRÊMIOS! ARTE PARANÁ


PRODUTOR CULTURAL
Gilmar R. de Lima

Finalista de Prêmio 

Arte Paraná faz sucesso 

em apresentação de dança de hip hop

O GRUPO "FLOW ZIKAS" FAZ MAIS UMA EXIBIÇÃO NO DETRAN/PR, DIA 17 DE DEZEMBRO, COM ENTRADA FRANCA


Os dançarinos do “Flow Zikas” dançavam na calçada do Shopping Itália, quase esquina das ruas João Negrão e Marechal Deodoro, na capital paranaense. As exibições do hip hop, dança que têm movimentos similares ao da capoeira e ginástica olímpica, são conhecidas como desafios entre os “crews” (grupos).
O “Flow Zikas” se formou a partir da inclusão de “boys” de diferentes “crews” e hoje conta com os dançarinos: Daniel Luiz Alves, Jeferson Luz da Conceição, Antônio Eduardo Muniz, Everson da Conceição, Everton Luiz de Oliveira e Flávio Tobias Aparecido, liderados por Marcelo Ramos Sena e Valdemir Barbosa Moraes. Os treinos e ensaios são realizados num quadra no bairro Uberaba, em Curitiba. A direção de produção do espetáculo é de Gilmar Lima, com assistência de Marluce Oliveira e de Jack Silva, designer gráfico.
Dança hip hop
O hip hop refere-se aos estilos de dança sociais ou coreografados relacionados à música e à cultura hip hop. Isto incluiu uma grande variedade de estilos, especialmente breakdance, locking e popping, os quais foram desenvolvidos na década de 1970 por afros e latino-americanos, nos Estados Unidos. O que diferencia o hip hop de outros tipos de dança é o freestyle (improvisação).
Este tipo de dança descreve a consciência coletiva independente de seus integrantes. Esta cultura tem como pilar quatro elementos fundamentais: o DJ, o MC, o B. Boys ou Girls e o grafiteiro. Por meio de suas expressões artísticas, manifestam críticas e questões raciais e sociais como a miséria, a exclusão social, educação, qualidade de vida.


Grupo de dança Flow Zikas e seus B Boys com o diretor de produção Gilmar Lima –
Foto: Divulgação

Gilmar R. de Lima
 Produtor Cultural Fone: 41 9 96496528
O grafiteiro Gardenal (Fernando Ferlin), da Família Gardpam
O grafiteiro Gardenal (Fernando Ferlin), da Família Gardpam, encontra-se em Salvador, acompanhado da mulher Pamela e das filhas Natália, 3 e Iza, um aninho, depois de passar por 12 estados brasileiros e os países da Argentina e Paraguai, com o objetivo de conhecer a pichação, o grafite e as diferenças de costumes e cultura de cada um desses lugares. Conforme explicou Gadernal, “a viagem tem permitido a gente realizar um excelente intercâmbio com diversos artistas e reunir um valioso material”.
 Grafiteiro Gardenal com a mulher Pamela e as filhas Natália (com o pai) e Iza.


 Gardenal, que é natural de Colombo (PR), cidade da Região Metropolitana de Curitiba, 26, adotou o nome artístico Família Gardpam, formado pela palavra “Gard” acrescido de “pam”, letras iniciais de Pamela, nome da sua mulher. Ele concedeu essa entrevista ao blog A Arte na Rua, na última quinta-feira (17.9), durante a pintura de um painel com os artistas Notem (SMC), Been (SNE) e Theip (DPV/Oclan), em frente à praia de São Tomé de Paripe, subúrbio de Salvador. Confira, também, no final da entrevista, o bate-papo com Pamela Ferlin, Notem, Been e Theip:
 A Arte na Rua – Qual a sua formação?
 Gardenal – Cursei até o segundo ano do curso de Terapia Ocupacional em Saúde na Universidade do Paraná. Depois não dei continuidade. 

AAR – Qual o significado da sua tag?
 Gardenal – É o meu apelido de infância. Eu tinha ataques epiléticos que eram controlados com uma medicação muito forte. Então uns engraçadinhos resolveram me apelidar de Gardenal (risos). Ai pegou…

 AAR – Há quanto tempo você está na cena?
 Gardenal – Eu e minha esposa Pamela, estamos pintando juntos faz muito pouco tempo. Em novembro deste ano, vamos completar três anos.

 AAR – Sua mulher também é artista de rua?
 Gardenal – Do primeiro grafite até agora (referiu-se à pintura em São Tomé de Paripe), sempre juntos.

 AAR – Quando se deu o início?
 Gardenal – Final de 2012.

 AAR – Como foi sua trajetória? Passou pela pichação?
 Gardenal – Com certeza! Como a grande maioria, comecei pichando. Mas não peguei muito gosto. Fiquei um bom tempo parado. Depois que casei e por gostarmos de desenhar, a gente sentiu a necessidade de fazer alguma atividade que pudéssemos realizar juntos nos fins de semana. Então a gente juntou a vontade e começamos a grafitar. Fizemos o primeiro rolê com uns vizinhos. Eu, minha mulher e nossa filha Natália, que na época, ainda ia fazer um ano de vida.

 AAR – Recorda-se quando foi o primeiro picho?
 Gardpam – O primeiro risco aconteceu na escola. Rabiscava nas carteiras, nas paredes… Gostava de admirar as pichações da minha cidade, os grafites também…

 AAR – Você se inspirou em algum pichador?
 Gardenal – Na verdade admirava muito a cena da pichação e do grafite. Mas não me inspirei em ninguém da cena de Curitiba. Gostava muito, mas como admirador.

AAR – Você faz parte de alguma Crew?
Gardenal – Faço parte da Crew Um Grau Acima, que é lá de Colombos. É uma crew que participa de todos os segmentos: grafites, bombs, grapicho e pichação.

AAR – Com é a cena na sua cidade? Vocês tem liberdade de expressão ou são proibidos pelos poderes públicos?
 Gardenal – Cara! Lá no estado do Paraná e em Curitiba principalmente, que é a principal cidade e onde a gente mais pinta, é muito complicado. É difícil pra pintar em comparação com outros lugares que a gente está conhecendo no Brasil. Lá, o grafiteiro que for pego fazendo uma intervenção sem autorização paga uma multa de R$1.500,00. Além de pagar, ainda vai preso. Não tem como fugir. Tem muita repressão na minha cidade. O grafite em Curitiba, ainda é visto como vandalismo. As pessoas não sabem diferenciar o grafite de uma pichação. E é bem difícil. Mas, sempre tem aquelas pessoas com a mente mais aberta que conseguem ver por outro lado e gostam.

 AAR – Nessa viagem que você está realizando, incluindo a sua passagem pela cidade do Salvador, você percebe que os artistas tem mais liberdade de atuação?
 Gardenal – Sinto que tem mais liberdade. Inclusive, em todo o nordeste, eu percebi que tem um espaço muito bom para o grafiteiro, apesar do preço das tintas aqui ser muito mais caro. Mas, mesmo assim, eu senti um pouco mais de liberdade e facilidade, principalmente dos moradores, das autoridades. E tem muito muro pra pintar.

 AAR – Nesse tour pelo Brasil, quais foram os estados que visitou?
 Gardenal – Com a Bahia, já são 13 estados, mais os países de Argentina e Paraguai. A gente iniciou pelo Mato Grosso do Sul, depois Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Maranhão, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia…

 AAR – Quais os resultados você aponta como válidos dessa viagem?
 Gardenal – Os intercâmbios com vários artistas. Por sinal, tenho encontrado muita gente boa, conhecendo a cena e a diferença de cada lugar, como por exemplo, no picho, no grafite, nos costumes, na cultura…

 AAR – O quê você pretende fazer com esse material que está reunindo? Você já tem algum projeto em mente quando reto
Gardenal – A gente está anotando tudo. Onde a gente passa, fotografa e faz um vídeo também. Provavelmente a gente deve escrever um livro quando voltarmos a Curitiba. É pensamento também fazer uma exposição com o material que a gente tem reunido, como: camisetas, quadros, stickers…

 AAR – Qual é o seu estilo?
 Gardenal – Como a gente ainda é uma criança (risos) no mundo do grafite, ainda não tem um estilo definido. Atacamos de todos os lados: wild style, personagens, try up…

 AAR – O personagem tem nome?
 Gardenal – Não tem nome. A criação é feita na hora. Às vezes, a gente desenha animais (peixes, macacos, pássaros) e pessoas.

 AAR – Quais são os seus contatos?
 Gardenal – No Instagram pode ser através de gardpam; Facebook é a mesma coisa, separando gard pam e; e-mail fernandoferlin@hotmail.com.



AAR – Deixe uma mensagem?
 Gardenal – Gostaria de dizer nesse momento que está tudo muito difícil no país, muita coisa acontecendo, muito sentimento difícil de segurar. A gente deve ter um pouco de paciência e unir força para ajudar os irmãos que estão precisando. Sempre tem alguém que precisa mais do que a gente. Então vamos se unir. Unindo o país, a gente vai conseguir melhorar muito mais. Mas com muito amor.
PAMELA
AAR – Quantos anos e qual é a sua cidade?
Pamela – Tenho 22 anos e nasci em Colombo.

AAR – Você também iniciou pela pichação?
Pamela – Não. Mas sempre gostei do grafite.

AAR – Qual a sua opinião sobre a viagem que vocês estão realizando?
Pamela – Em relação ao grafite dá pra ver bastantes estilos diferentes, conhecer pessoas que gostam de pintar, poder ter uma ideia além do que a gente consegue ver através do muro.

AAR – Como você avalia a cidade do Salvador em relação as outras capitais que vocês visitaram?
Pamela – Salvador foi uma coisa muito doida. É a primeira vez que venho e achei muito diferente. Casa, praia, é uma realidade bem diferente de Curitiba. Eu estou gostando bastante daqui, e acredito que vamos passar mais tempo do que o previsto.

Grafiteiro Notem, da SMC – Sub Mundo Crew

AAR – Qual foi a proposta do trabalho para a interação com a Família Gardpam?

Notem – A ideia foi de se reunir com o colega do Paraná pra fazer um painel com a participação dos amigos Theip e Been. Também, desfrutar de um dia de lazer e mostrar um pouco da cidade aos visitantes.
  Gilmar R. de Lima
 Produtor CulturalFone: 41 9 96496528

GE NEWS GILBERTO ESPINDOLA
GE NEWS TEM ORGULHO DE CONTAR
UM POUCO  DOS ARTISTAS
 COLOMBENSES
 GENTE DE FAZ !

Comentários

Mensagens populares deste blogue

GE NEWS GALERA DO BEM ! GENTE QUE FAZ !!!

GE NEWS GENTE QUE FAZ ! JAMES MARÇAL - MÚSICA DE RUA

GE News. CASA HISTÓRICA COM MAIS DE 300 ANOS...