JEREMIAS FONTOURA: DADOS ALARMANTES: GRAVIDEZ PRECOCE!!!

A gravidez precoce 
 É mais que um problema para a família contemporânea vai além dos fatores socioeconômico e de saúde pública. Uma em cada 5 crianças que nascem no Brasil é filha de meninas entre 10 e 19 anos.
A gravidez precoce surge como problema para a família contemporânea no sentido de que provavelmente a jovem mãe terá que abandonar os estudos, enfrentará dificuldade para conseguir emprego e para nele se manter, tornando-se dependente da família para sobreviver na comunidade. Nas classes populares a gravidez equivale a ganho de status e autonomia, sendo esperada a criação de uma família à parte. Há pesquisas interessantes; apontado que é recorrente a correlação entre violência doméstica e gravidez na adolescência.
Dados apontaram que 75% das mães adolescentes que participaram do programa de intervenção foram vítimas de violência doméstica. Dados atualizado em 07/12/2017 00h01 Uma em cada 5 crianças no Brasil é filha de meninas entre 10 e 19 anos Quase 60% das adolescentes que engravidam não estudam, nem trabalham. A gravidez na adolescência muda a realidade de meninas pelo Brasil.
 O Brasil tem a sétima maior taxa de gravidez adolescente da América do Sul, empatando com Peru e Suriname, com um índice de 65 gestações para cada 1 mil meninas de 15 a 19 anos, segundo dados referentes ao período de 2006 a 2015 divulgados pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Em primeiro lugar na região sul-americana está a Venezuela, com uma taxa de 95 para cada 1 mil adolescentes, seguida por Bolívia (88), Guiana Francesa (87), Colômbia (84), Guiana (74) e Argentina (68). Depois de Brasil, Peru e Suriname, aparecem Uruguai (64), Paraguai (63) e Chile (52). O Equador não forneceu dados para o levantamento. A gravidez precoce é um problema de saúde pública, uma vez que causa riscos à saúde da mãe do bebê e tem impacto socioeconômico, pois muitas das grávidas abandonam os estudos e apresentam maior dificuldade para conseguir emprego. Apesar de as taxas brasileiras serem menores que as de países sul-americanos como Venezuela (95) e Bolívia (88), ainda estão longe de países desenvolvidos como França (6) e Alemanha (8), ou mesmo de nações em desenvolvimento como Índia (28) e Rússia (27), segundo o levantamento. O Brasil está entre os países com maior índice de gravidez na adolescência tornou-se um problema social e de saúde pública, que envolve muito mais do que a atenção à saúde física, envolve saúde mental entre outros fenômenos. Enquanto em países como Japão a média mãe adolescente não chega a quatro por cento, no Brasil fica próximo de vinte por cento.
As crianças nascidas de mães adolescentes representaram 18% dos 3 milhões de nascidos vivos no país em 2015. A região com mais filhos de mães adolescentes é a Nordeste (180.072 – 32%), seguida da Região Sudeste (179.213 – 32%). A Região Norte vem em terceiro lugar com 81.427 (14%) nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos, seguida da Região Sul (62.475 – 11%) e da Centro-Oeste (43.342 – 8%).
Para realização da pesquisa, foram entrevistadas adolescentes de 10 a 19 anos. Mais da metade delas são solteiras, negras, não têm planos de saúde e têm renda familiar menor que dois salários mínimos.
Dados de 2011 mostram que o país teve 2.913.160 nascimentos, sendo 533.103 nascidos de meninas com idade entre 15 e 19 anos e 27.785 nascidos de meninas de 10 e 14 anos. Vale salientar ainda que cerca de 30% das meninas que engravidam na adolescência acabam tendo outro filho no primeiro ano pós-parto. Em um dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba, com uma população de aproximadamente 250.000 habitantes com 45000 adolescentes, do sexo feminino ---- gestantes entre 12 e 18 anos incompletos no ano de 2016... No ano de 2017
Acima do Brasil, encontram-se, principalmente, países africanos que têm uma cultura permissiva ao casamento infantil. O casamento infantil é usado por meninas para “fugir” da violência doméstica. Esta violência vai desde a negligência, a indiferença, passando pela violência física, psicológica, e em muitos casos ao abuso sexual. É amplamente aceito no Brasil, onde meninas procuram maridos em muitos casos, mais velhos, para escapar da violência sexual e/ou doméstica, ou por casos de gravidez na adolescência e falta de oportunidades no mercado de trabalho. Temos atendidos casos de crianças vítimas; tomando como base o
Eca que tipifica criança até 12 anos incompletos e adolescente de 12 a 18 anos incompletos, há um índice altíssimo de meninas com menos de quinze anos cadastradas na Unidade de Saúde da Mulher em atendimentos por se tratar de gravidez de risco. Mas o casamento precoce não é fator determinante para o índice de gravidez na adolescência. O Brasil está 56 colocações acima da Índia e 73, do Paquistão, países que permitem, em algumas regiões, o casamento infantil. No Sudão do Sul, por exemplo, 52% das mulheres se casam antes dos 18 anos, mas são 72 mães em um grupo de cada mil adolescentes que engravidam, o que coloca o país cinco posições acima do Brasil. De acordo com o relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), divulgado em 2013, foi constatado que, no Brasil, 12% das adolescentes de 15 a 19 anos têm pelo menos um filho. Na mesma pesquisa, 19,3% das crianças nascidas em 2010 são filhos e filhas de mães menores de 19 anos
.Uma adolescente com 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães/pais solteiros(as), por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois envolvidos abandona a relação sem se importar com as consequências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente.
As causas mais prováveis para a gravidez em adolescentes são: atividade sexual precoce; falta de comunicação em casa; estrutura familiar; questões psicológicas; maior exposição à banalização sexual, Influência de amigos e conteúdos midiáticos; falta de informação a respeito dos métodos contraceptivos; inconsequência e violência sexual, etc.
Segundo pesquisas, a atividade sexual precoce entre os adolescentes está relacionada ao contexto familiar, onde os próprios pais possuem históricos semelhantes. A ausência do conservadorismo, a independência desmedida, a falta de cumplicidade e a vergonha de abordar assuntos sexuais em momentos de reunião familiar, são fatores que implicam consideravelmente neste aspecto.
É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação. Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis.
O prazer momentâneo que os jovens sentem durante a relação sexual transforma-se em uma situação desconfortável quando descobrem a gravidez. É importante que quando diagnosticada a gravidez; a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em espe
cial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranquila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade. A gravidez precoce geralmente é recorrente na cultura familiar; Natalia 26 anos foi mãe aos 12 anos, sua filha Andrea 14 anos mãe de Lucas, (nomes fictícios de situação real, Natália avó aos 26 anos) Mais um dado triste na estatística, Lucas aos 4 meses é órfão de pai; um adolescente em conflito com a Lei foi assassinado em “acerto de contas” no mundo do crime. É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação, pior não é ausência ou insuficiência das políticas públicas específicas voltadas para este públicos.
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Rompendo o Muro do Silêncio
“Erga a voz em favor dos que não podem se defender-se,
seja o defensor de todos os desamparados,
defenda os direitos dos pobres e dos desamparados.” Provérbios 31 8,9b
Jeremias Fontoura
Conselheiro Tutelar de Colombo Pr
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